domingo, 30 de julho de 2017

Venezuela e a guerra de informações que nos manipula.


Venezuela e a guerra de informações que nos manipula.


"Não existe uma entrada já aberta para a ciência e só aqueles que não temem a fadiga de subir os seus caminhos íngremes terão a possibilidade de chegar ao seus cumes luminosos."
Marx, Karl. O Capital vol. I Ed. Francesa


Passei o dia a acompanhar a votação da Constituinte na Venezuela, dai recordei desta frase do Marx no Capital, não que uma coisa tenha relação com a outra porque o que acontece na Venezuela e reflete em violência e mortes, não tem a ver com comunismo, nem com ditadura muito menos com a loucura de governantes que querem o pior pra seu povo. O que acontece lá é o que acontece com os todos os países que tentam de alguma forma manter sua autonomia frente ao Imperialismo, esta guerra de informações que nos confunde e nos leva a crer em tudo é que divulgado na grande média, aquela mais acessível, nos transforma em robos no mundo. Eu percebo isto quando invoco qualquer debate contrário ao que coloca o sistema atual, sou apedrejada por palavras e ofensas como se pensar diferente e não concordar com a forma que o capitalismo está posto fosse um especie de transtorno meu, não me adequei.  Eu? que sempre acreditei no ser humano, que sofro pelo bem que queria a tudo e a todos sou taxada de diversas coisas que costumo não repetir para não me contaminar com estes valores cada vez mais beligerantes. 

A votação na Venezuela correu bem, vi muitas pessoas atravessando rios para conseguir chegar às urnas em um ato político belissímo conscientes da importância da sua participação no mundo e na sociedade. A vida é mesmo práxis, muito mais que teorias...mas quem não entende os processos da história e formula suas opiniões a partir do que vê no imediato, na nossa lente sempre um tanto obscurecida pela urgência, pode se equivocar. E isto não é um problema, basta buscar mais e mais, sem cansaço para perceber o que quão grandes são as pessoas em suas potencialidades e que o que poderíamos ser se o odio não tomasse conta de todos. Por fim a frase do Marx me remeteu ao que sou, mesmo cansada do trabalho sempre estudei estudei tudo e todos e ainda o faço, busco analisar as coisas e não tecer julgamentos que mal sei explicar as razões e é assim que nos tornamos humanos empenhando-se para ir ao mais profundo do conhecimento e depois chegar ao cume e perceber porque as coisas são o que são e nossas valências para que o mundo seja melhor e mais justo. O caminho é penoso, querer um mundo outro não é um disparate, é uma não aceitação das desigualdades que estamos cansados de assistir inertes, por isto seguimos porque o caminho é longo. 



Fonte - google


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