sábado, 17 de fevereiro de 2018

Capitalismo da redução de danos - La mitad del mundo Texto II


No segundo texto acerca da visita ao Ciudad Metad do Mundo no Equador, falarei um pouco das diferenças deste país, o Equador. Este país que é um dos menores da América Latina,tem cerca possui cerca de 16 milhões de habitantes e não faz fronteira com o Brasil, possui paisagens belíssimas muito características da sua formação geológica andina.

No qua tange aos aos habitantes  a partir do censo de 2010 e do sistema de auto declaração, a maioria dos habitantes se declara como mestiço. 




Dados do Inec 


Como na maioria dos países latino americanos, a maior parte da população equatoriana vive na costa, onde se deu maior "desenvolvimento" e uma parte vive na serra, com população indigenas ainda não contatadas vivendo na Amazonia. O que chamarei atenção neste texto que é o que destaca o seu título "capitalismo da redução de danos" se refere a esta diferença habitacional que também denota em uma diferença no nivel de vida da população, bastante perceptível quando vamos de um lugar a outro. Embora o IDH (indice de Desenvolvimento Humano) esteja em torno de 0,7 considerado muito bom, a desigualdade permanece. Isto é muito notável, no trabalho infantil, nas filas dos hospitais e mesmo na forma como a arquitectura esta posta. Em Quito, capital bastante urbanizada, se vê casas enormes, prédios modernos e uma acesso bastante caro a maioria das pessoas, praças de alimentação onde um prato simples custam  volta de 10 dólares me parece muito para a maior parte dos latino americanos. Por outro lado, ao nos afastarmos deste centro e viajarmos para qualquer região de cá já percebemos como as pessoas vivem mal, com suas casa pequenas coladas umas as outras, suas formas de sobrevivência diária que nem sempre costumam garantir sua própria alimentação. Ninguém escolhe ser um vendedor de alimentos na rua ou no ónibus, as pessoas simplesmente são, porque precisam sobreviver, porque não encontram outras alternativas. A experiência da escassez modifica o nosso olhar, cada lugar que vejo sempre nota as diferenças postas ali e a vontade que fosse tudo diferente, com mais esperança e com mais direitos. 

Nestes últimos 15 anos que América Latina teve um forte boom com governos chamados progressistas, passados os anos o que notamos é que suas políticas e conquistas, importantes, foram muito frágeis e porque? não foram políticas estruturais, agora, com toda a América Latina voltada ao conservadorismo as diferenças não passam desapercebidas, a pobreza é cada dia maior, bem como todas as dificuldades impostas. Este capitalismo da redução de danos nunca funcionou para todos e todas e enquanto não resolvermos este problema, o da nossa submissão colonial, estaremos sempre imersos nestas dificuldades que custam a vida de muita gente.

ES 

terça-feira, 13 de fevereiro de 2018

La mitad del mundo - Ecuador (texto 1)


La mitad del mundo ou A metade do mundo  

é um cidade pertencente a Pichina em Quito (Equador). O objetivo deste texto é apresentar as minhas impressões deste lugar bem como aprendermos um pouco mais acerca desta zona do globo bastante visitada por turistas e conhecida por ser o marco O grau 0 grau que aprendemos nos mapas da 5ª série quando estudamos latitude e longitude. 

acho que não deve caber todas as informações em um só texto então vou escrevendo em várias partes para que os professores possam fazer uso desde várias facetas do mesmo local. 

A cidade da metade do mundo está localizada ao norte de Quito (capital do Equador) - em vermelho





A viagem mais fácil e barata de ser realizada é por meio de um ónibus, na verdade são dois a depender do local de Quito que você se encontrar. O ónibus leva cerca de duas horas até chegar lá e passamos por um série de provincias bem diferentes do que é visto quando se está mais ao centro de Quito. Salta aos olhos a desigualdade exorbitante em cada região, a precariedade do transporte urbano que leva crianças, adultos e senhores em sua maioria em pé e também a enorme quantidade de pessoas no comércio informal, a vender todo o tipo de coisa que pensamos, desde sacos de lixo até doces caseiros, inclusive há crianças vendendo nos ónibus, que é uma coisa ainda mais chocante crianças com cerca de 6 ou 7 anos já a trabalhar dentro dos transportes. 

O clima quente torna tudo mais cansativo, a viagem e o trabalho para que sobrevive a partir do comércio é um ambiente em que o turismo e a pobreza convivem juntos e causa um constrangimento comum em viver em mundo tão desigual.