sexta-feira, 8 de março de 2019

No dia 08 de março - mulheres afrolatinas e caribenhas



Muito do que pesquiso tem relação com a América Latina sua condição no mundo enquanto continente colonizado, subdesenvolvido, imersos em crises e disparidades sociais. No dia 08 de Março que é o dia Internacional da Mulher resolvi evidenciar mulheres afrolatinas e caribenhas que seguem lutando e poucas vezes são lembradas quando falamos das referências que pavimentaram e que seguem orientando nossos caminhos. Em cada dia uma homenagem diferente. 


Cuba - Georgina Herrera Poeta e escritora, possuí mais de 16 livros publicados em Havana, nasceu em 1936 no seio de uma família bastante humilde. Começou a publicar aos 16 anos quando mudou para capital na tentativa de melhorar sua situação econômica. Georgina nunca foi uma poeta do regime, esteve sempre a frente das causas defendidas pela Revolução. 



"Eu não escrevo para mim, mas sim para o mundo. Costumava ter medo da atenção, mas agora sinto que é um tesouro, um prêmio, e sinto-me muito satisfeita por poder alcançar as pessoas através da minha poesia"









Elogio grande para mí misma
Yo soy la fugitiva
soy la que abrió las puertas
de la casa-vivienda y “cogió el monte”.
No hay trampas en las que caiga
Tiro piedras, rompo cabezas.
Oigo quejidos y maldiciones.
Río furiosamente
Y en las noches
bebo el agua de los curujeyes,
porque en ellos
puso la luna, para mí sola,
toda la gloria de su luz.



Foto - Google 




Referências 


Bibiana Collado Cabrera.  “Cimarroneándose y en bocabajos” ¿Una poesía afrocubana de la revolución? El caso de Georgina Herrera - Consultado em 07.03.2019

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