quinta-feira, 12 de outubro de 2017

Lenin Moreno anunciou sua maneira para recuperar a economia do Equador


O programa econômico como aritmética neoliberal.


Neste 11 de outubro Lenin Moreno, presidente do Equador, fez un anúncio das medidas com as quais pretende recuperar a economia. Desde o inicio de seu mandato o presidente fez diversos anuncios que teria assumido um país repleto de dívidas e problemas, algo que dizia não saber e destas declaração surgiu uma crise entre ele e seu companheiro de partido Rafael Correa, que tem dado diversas declarações desde a Bélgica, onde vive atualmente. O fato é que Lenin tem sido apoiado abertamente por setores da direita equatoriana, mesmo aqueles que eram contrários a sua eleição como é o caso do seu concorrente no segundo turno o banqueiro Guilherme Lasso. 

Entre as medidas propostas estão a eliminação de impostos às empresas que não alcancem 300mil dólares anuais (vale relembrar que o Equador foi dolarizado em 2000 em meio a severa crise econômica com o presidente Jamil Mahuad); também destacou que a partir de 2018 vão estabelecer novos tipos de contratos de trabalho sem detalhar como isto será realizado e estabeleceu um incremento no imposto de renda àquelas pessoas que recebem mais de 3000 dólares mensais.  

O presidente também reforçou a votação na alteração da Lei Da PlusValia que é a lei estabelece impostos maiores a grandes fortunas, segundo ele, isto atrapalha a geração de empregos porque não permite que os empresários possam apostar na empregabilidade uma vez que pagam muitos impostos. Também alega que a lei de PlusValia arrefeceu a construção, fato que é negado quando analisamos os dados dos ciclos de construção no país, que aumentaram. (dados disponíveis na página do INEC )  O programa econômico indicado pelo governo equatoriano são ajustes neoliberais realizados pela maior parte dos governos latino-americanos que vivem dos preços de commodities e sofrem quando os preços caem no mercado externo a polarização equatoriana piora a situação no caso do Equador, pois o país ainda fica mais vulnerável as flutuações da moeda.



Fonte: google 

Elaine Santos - Socióloga, Doutoranda em Sociologia no Centro de Estudos Sociais.




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