domingo, 13 de novembro de 2016

a mãe - Máximo Gorki

Este domingo ensolarado me fez lembrar de um livro do russo Máximo Gorki, talvez um dos que mais tenha me marcado, daqueles que indico sem medo aos alunos, com a certeza de que entenderão melhor a si mesmos e sua própria relação com suas famílias.

 


O livro "A mãe" é um livro revolucionário, que nos toca de uma maneira romântica e ingénua. Em 1907 descreve o momento vivido pela Rússia, a miséria dos trabalhadores, as injutiças grandiosas que ainda são capazes de se transformar-se no sonho de viver em um outro mundo. Pavel, o filho, nos inspira com suas reflexões singelas e repletas de galhardia e por trás dele acompanhamos a história do renascer de sua mãe, antes aflita, temerosa pelos caminhos do filho, por fim uma grande mulher capaz de apoio-lo nas lutas por mudança. A mãe é o livro deste domingo, por razões diversas talvez seja o livro que mais me importa agora porque me trás à consciência da necessidade de agir e continuar. 





"Nós, gente do povo, sentimos tudo, mas não sabemos nos exprimir; temos vergonha, porque compreendemos, mas não sabemos dizer o que compreendemos. E muitas vezes, por causa desse embaraço, revoltamo-nos contra os nossos pensamentos. A vida bate-nos, tortura-nos de todas as maneiras e feitios, queremos descansar, mas os pensamentos não nos largam.”


ES

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